O Bioma
Pampa apresenta uma diversidade de espécies de plantas, animais, ecossistemas e
tecnologias. Que são envoltas pela cultura e pelas politicas.
Bioma Pampa
terça-feira, 17 de julho de 2012
Políticas
Nota-se claramente a ausência de Políticas Públicas da
parte dos Governos, no sentido da Preservação do Bioma Pampa. Prova disso é o
crescimento das áreas de Soja, Florestas, Arroz e outras atividades que vem a
cada ano suprimindo grandes extensões de Campo Nativo. Na ordem de 500 mil ha
ano. Comprometendo a Flora e a Fauna.
Esse
ambiente manteve-se preservado graças ao tipo de exploração pecuária, onde a
200 anos é produzido Carne a base de Campo Nativo. Somente nas últimas décadas
houve pequena alteração no modo de produção, com o advento das pastagens
implantadas, onde parte do Campo Nativo foi substituído por azevém e aveia,
além da adição de insumos (Adubos, Agrotóxicos, Vermífugos e Carrapaticidas). Recentemente
teve-se o reconhecimento do Público Pecuarista Familiar, através de Projeto de
Lei, aprovado pela Assembléia Legislativa, onde é reconhecido esse Público. Um
tipo de produtor que vive da produção de Gado e Ovelha, são responsáveis por
30% da produção de carne no Estado. No total são 60 mil famílias. Em nossa
região são em torno de 25 mil. Não tendo avançado mais que a criação da
Lei. Há necessidade de uma outra percepção de nossa região,
onde outras atividades que não produção de grãos possa melhorar as condições de
vida das famílias que aqui vivem, sem agredir e comprometer os recursos
naturais, também sem expor as famílias as variantes climáticas (secas).
Existe um potencial de mercado para os produtos deste Bioma, como a Carne Orgânica, Frutas, Legumes, Artesanato, Turismo e outros. Por exemplo os mercados institucionais (Merenda Escolar, Hospitais e Presídios) e nichos mais especializados
Existe um potencial de mercado para os produtos deste Bioma, como a Carne Orgânica, Frutas, Legumes, Artesanato, Turismo e outros. Por exemplo os mercados institucionais (Merenda Escolar, Hospitais e Presídios) e nichos mais especializados
Culturas
Nesse artigo vamos dar o conceito de cultura e entrar mais fundo na cultura gaucha.
A cultura de cada lugar é referente ao tipo de povo e região, por exemplo, a população do Sul do Brasil tem a cultura de tomar chimarrão, dançar danças típicas e comer muito churrasco.
O que é cultura?
São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade.A cultura de cada lugar é referente ao tipo de povo e região, por exemplo, a população do Sul do Brasil tem a cultura de tomar chimarrão, dançar danças típicas e comer muito churrasco.
Dialeto gaucho.
O dialeto gaúcho é um dialeto do português falado no Rio Grande do Sul, e em parte do Paraná e de Santa Catarina. Fortemente influenciado pelo alemão e italiano, por força da colonização, Espanhol e pelo Guarani, especialmente nas áreas próximas à fronteira com o Uruguai, possui diferenças lexicas e semânticas muito numerosas em relação ao português padrão - o que causa, às vezes, dificuldade de compreensão do diálogo informal entre dois gaúchos por parte de pessoas de outras regiões brasileiras, muito embora eles se façam entender perfeitamente quando falam com brasileiros de outras regiões. Foi publicado um dicionário "gaúcho-brasileiro" pelo filógo Batista Bossle, listando as expressões regionais e seus equivalentes na norma culta.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/dialeto_ga%C3%BAcho
Algumas expressões locais:
- agüentar o tirão = sustentar uma opinião;
- andar pelas caronas = andar mal, estar em dificuldade;
- arrastar a asa = enamorar-se;
- botar os cachorros = falar mal de alguém;
- chorar as pitangas = lamuriar-se;
- dar com os burros n'água = dar-se mal, ser mal sucedido;
- deitar nas cordas = fazer corpo mole;
- de orelha em pé = atento, de sobreaviso;
- de rédeas no chão = entregue, submisso, apaixonado;
- de varde = de balde, em vão;
- de vereda = imediatamente, já;
- é tiro dado e bugio deitado = acertar de primeira; ter certeza do que faz;
- entregar as fichas = ceder, concordar;
- estar com o diabo no corpo = estar furioso, insuportável;
- faceiro que nem gurí de calça nova = muito contente, alegre
- frio de renguear cusco = frio tão intenso que pode deixar um cachorro mancando;
- índio velho = camarada;
- ir aos pés = fazer as necessidades na patente;
- juntar os trapos = casar, viver junto;
- lamber a cria = mimar o filho;
- largar de mão = desistir, abandonar;
- lagartear = ficar sem fazer nada, ao sol, comendo tangerina (bergamota);
- matar cachorro a grito = estar sem dinheiro, estar na miséria, viver com dificuldade;
- meter a viola no saco = calar-se, desistir, acovardar-se;
- morar para fora = morar no campo (fazenda, sítio ou vila pequena)
- na ponta dos cascos = (estar) em posição excelente, pronto para atuar;
- no mato sem cachorro = em dificuldade, em apuros;
- olhar de cobra choca = olhar dissimulado;
- se aprochegar = chegar mais próximo, se acomodar;
- sentar o braço = surrar, espancar, esbofetetar, bater;
- terneiro guacho = tomador de leite;
- tunda de laço = apanhar;
História da evolução da indumentária gaúcha
As pilchas gaúchas
possuem fontes originadas da mescla de europeu, índio e gaúcho. Isso se deve ao
fato de terem misturas étnicas que formaram o povo gaúcho.
A fonte européia veio
quando o colonizador chegou à América, com sua "indumentária",
costumes e palavras. Muitas vezes seus trajes acomodaram-se com o clima e as
atividades daqui.
A fonte indígena entrou
em contraste com o gaúcho até pela adaptação que teriam de ter aqui. Como
principal herança cita-se o pala e o chiripá.(chiripá palavra indígena que quer
dizer para o frio)
Já o gaúcho criou peças
que não copiou nem de europeus, nem de índios. As esporas chilenas- mesmo com
este nome são gaúchas, as botas garrão de potro, guaiaca, pala-poncho, chapéu
de pança-de-burro, tirador e outras peças.
Tais peças usadas, hoje, além do sentido histórico
que possuem, retratam o passado de um povo rico culturalmente e de garra,
coragem e pátria
Evolução da indumentária gaúcha
1620 - 1730
Traje indígena
1620 - 1730
Traje indígena
Quando o homem que veio fazer a América - e se
vestia à européia - aqui chegou encontrou, nos campos, índios missioneiros e
índios cavaleiros. Índios Missioneiros: (Tapes, Gês-guaranizados) - constituíam
a matéria-prima trabalhada pelos padres jesuítas dos Sete Povos. Os
Missioneiros se vestiam, conforme severa moral jesuítica. Passaram a usar os
calções europeus e em seguida a camisa, introduzida nas missões pelo Padre
Antônio Sepp. Usavam, ainda, uma peça de indumentária não-européia,
proximamente indígena - "el poncho" - isto é, o pala bichará. Essa
peça de indumentária não existia no Rio Grande do Sul antes da chegada do
branco, pois os nossos índios pré-missioneiros não teciam e nem fiavam.
Os Padres descobriram a atração que as vestes religiosas e as fardas militares exerciam sobre os índios e distribuíram essas roupas entre eles. Assim, figurar o Alferes Real Sepé Tiarayu, desnudo ou vestindo chiripá, é erro grosseiro. Ele usaria a farda correspondente ao seu alto grau militar, ou vestiria-se civilmente,com bragas, camisa e poncho.
A mulher missioneira, usava o "tipoy", que era um longo vestido formado por dois panos costurados entre si, deixando sem costurar, apenas duas aberturas para os braços e uma para o pescoço. Na cintura, usavam uma espécie de cordão, chamado "chumbé". O "tipoy" era feito de algodão esbranquiçado, mas em seguida se tornava avermelhado com o pó das Missões. Em ocasiões festivas, a índia missioneira gostava de usar um alvo "tipoy" de linho sobre o de uso diário. Apenas nas vestes religiosas, sobretudo nas procissões, as índias usavam mantos de cores dramáticas, como o roxo e o negro.
Índios cavaleiros: (Mbaias: Charruas, Minuanos, Yarós, etc):eram assim chamados porque prontamente se adonaram do cavalo trazido pelo branco, desenvolvendo uma surpreendente técnica de amestramento e equitação. Usavam duas peças de indumentárias absolutamente originais: o "chiripá"e o "cayapi".
O chiripá era uma espécie de saia, constituída por um retângulo de pano enrolado na cintura, até os joelhos. O cayapi dos minuanos era um couro de boi, inteiro e bem sovado (que se usava às costas) com o pêlo para dentro e carnal para fora, pintado de listras verticais e horizontais, em cinza e ocre. À noite, servia de cama, estirado no chão. Os charruas o chamavam de "quillapi" e "toropi".
A mulher, entre os índios cavaleiros, usava apenas o chiripá. No rosto, pintura ritual de passagem, assinalando a entrada na puberdade. No pescoço, colares de contas ou dentesde feras. De peças da indumentária ibérica, de peças da indumentária indígena e tantas outras, o gaúcho foi constituindo sua própria indumentária.
1730 – 1820
CHIRIPÁ PRIMITIVO
Os Padres descobriram a atração que as vestes religiosas e as fardas militares exerciam sobre os índios e distribuíram essas roupas entre eles. Assim, figurar o Alferes Real Sepé Tiarayu, desnudo ou vestindo chiripá, é erro grosseiro. Ele usaria a farda correspondente ao seu alto grau militar, ou vestiria-se civilmente,com bragas, camisa e poncho.
A mulher missioneira, usava o "tipoy", que era um longo vestido formado por dois panos costurados entre si, deixando sem costurar, apenas duas aberturas para os braços e uma para o pescoço. Na cintura, usavam uma espécie de cordão, chamado "chumbé". O "tipoy" era feito de algodão esbranquiçado, mas em seguida se tornava avermelhado com o pó das Missões. Em ocasiões festivas, a índia missioneira gostava de usar um alvo "tipoy" de linho sobre o de uso diário. Apenas nas vestes religiosas, sobretudo nas procissões, as índias usavam mantos de cores dramáticas, como o roxo e o negro.
Índios cavaleiros: (Mbaias: Charruas, Minuanos, Yarós, etc):eram assim chamados porque prontamente se adonaram do cavalo trazido pelo branco, desenvolvendo uma surpreendente técnica de amestramento e equitação. Usavam duas peças de indumentárias absolutamente originais: o "chiripá"e o "cayapi".
O chiripá era uma espécie de saia, constituída por um retângulo de pano enrolado na cintura, até os joelhos. O cayapi dos minuanos era um couro de boi, inteiro e bem sovado (que se usava às costas) com o pêlo para dentro e carnal para fora, pintado de listras verticais e horizontais, em cinza e ocre. À noite, servia de cama, estirado no chão. Os charruas o chamavam de "quillapi" e "toropi".
A mulher, entre os índios cavaleiros, usava apenas o chiripá. No rosto, pintura ritual de passagem, assinalando a entrada na puberdade. No pescoço, colares de contas ou dentesde feras. De peças da indumentária ibérica, de peças da indumentária indígena e tantas outras, o gaúcho foi constituindo sua própria indumentária.
1730 – 1820
CHIRIPÁ PRIMITIVO
Pés descalços ou botas de
garrão abertas na frente e amarradas abaixo dos joelhos com tiras de couro ou
de lã. Esporas, ceroulas por dentro das botas ou as pernas nuas. Chiripá-saia e
cinturão de couro sobre a faixa de tecido. Boleadeiras e pistola presa na
cintura. Faca às costas, junto aos rins. Camisa com mangas amplas. Colete e
poncho bichará. Na cabeça, os cabelos longos são amarrados por tira de couro ou
lenço à marinheira. Usa o chapéu de palha ou de feltro.
MULHER RURAL
Usa a saia rodada de tecido de lã leve e camisa longa de algodão, ou ainda o vestido de indiana. Pés descalços. Flores ou fitas nos cabelos longos e trançados, ou ainda, um lenço na cabeça amarrado abaixo do queixo
Usa a saia rodada de tecido de lã leve e camisa longa de algodão, ou ainda o vestido de indiana. Pés descalços. Flores ou fitas nos cabelos longos e trançados, ou ainda, um lenço na cabeça amarrado abaixo do queixo
BRAGA
ESTANCIEIRO
Meias e ceroulas de crivos ou de rendas. Botas fortes ou de garrão de potro e esporas de prata. Calções desabotoados abaixo dos joelhos, gibão de veludo ou lã com botões de moedas de prata. Colete de seda ou de algodão acabada por rendas. Lenço pequeno no colarinho. À cintura, leva o cinturão sobre a faixa, bem como a pistola. Na mão, o chicote tipo arreador e na cabeça, o lenço à marinheira e o chapéu de feltro de copa alta e barbicacho de seda. No ombro, o pala de seda ou de lã leve de vicunha.
Meias e ceroulas de crivos ou de rendas. Botas fortes ou de garrão de potro e esporas de prata. Calções desabotoados abaixo dos joelhos, gibão de veludo ou lã com botões de moedas de prata. Colete de seda ou de algodão acabada por rendas. Lenço pequeno no colarinho. À cintura, leva o cinturão sobre a faixa, bem como a pistola. Na mão, o chicote tipo arreador e na cabeça, o lenço à marinheira e o chapéu de feltro de copa alta e barbicacho de seda. No ombro, o pala de seda ou de lã leve de vicunha.
ESTANCIEIRA
Sapatos e meias de seda, anáguas e corpete. Vestido de seda ou de algodão, com corte abaixo do busto. Leque e lenço na mão e jóias em excesso. Agasalha-se com capote ou xale. Na cabeça, os cabelos longos são presos com fitas e flores.
ESTANCIEIRO OU CHARQUEADOR
Botas russilhonas levantadas e calças por dentro das botas, sendo esta com recorte triangular na braguilha. Faixa na cintura e cinturão com enfeites de moedas. Camisa de algodão ou seda branca com rendas. Gravata de seda tipo tope, colete de seda ou algodão transpassado e gibão de veludo ou lã com botões em prata. Na cabeça, leva o chapéu de copa alta. Nas costas, junto com os rins, a faca, e na mão o chicote tipo arreador. Junto às botas as esporas de prata.
MULHER
Vestido longo de seda ou veludo, com corte na cintura. Decote mais ou menos amplo com o colo à mostra. Mangas bufantes até o cotovelo e justas até o pulso. Broche no pescoço e brincos. Cabelos presos com travessas ou flores. Leque na mão. Quando ao ar livre, usa chapéu com laços de fitas e penas de avestruz. Mantilha sobre o coque quando vai à igreja ou sobre os ombros quando ao ar livre.
Vestido longo de seda ou veludo, com corte na cintura. Decote mais ou menos amplo com o colo à mostra. Mangas bufantes até o cotovelo e justas até o pulso. Broche no pescoço e brincos. Cabelos presos com travessas ou flores. Leque na mão. Quando ao ar livre, usa chapéu com laços de fitas e penas de avestruz. Mantilha sobre o coque quando vai à igreja ou sobre os ombros quando ao ar livre.
1820-1865
CHIRIPÁ FARROUPILHA
PEÃO
Botas fortes ou de garrão, ceroulas de franjas, chiripá-fralda, faixa na
cintura e cinturão com bolsos. Camisa branca, colete de algodão ou seda, gibão
e lenço no pescoço ou na cabeça. Poncho " pátria ", forrado de
vermelho e faca. Chapéu, tirador e laço. Esporas de ferro ou prata.
MULHER RURAL
Blusa de mangas com acabamento em rendas, saia longa e rodada complementada com casaquinho cortado à cintura de tecido leve. Travessas ou flores no cabelo preso. Usa, mais tarde, a sombrinha. A saia tem em sua barra um babado franzido ou de pregas.
Blusa de mangas com acabamento em rendas, saia longa e rodada complementada com casaquinho cortado à cintura de tecido leve. Travessas ou flores no cabelo preso. Usa, mais tarde, a sombrinha. A saia tem em sua barra um babado franzido ou de pregas.
1865 até nossos dias
HOMEM DA CAMPANHA
Bombachas e botas fortes. Colete e paletó. Camisa e lenço brancos e cinturão sobre a faixa. Chapéu de feltro e pala. Esporas de prata e chicote.
HOMEM DA CAMPANHA
Bombachas e botas fortes. Colete e paletó. Camisa e lenço brancos e cinturão sobre a faixa. Chapéu de feltro e pala. Esporas de prata e chicote.
A GAÚCHA
Do início do século usa a saia e blusa ou vestido. A saia muitas vezes é estampada em tecido leve. Seu corte determina, às vezes, um babado ou pregas no final da mesma e esta é menos rodada do que na época anterior. A blusa tem mangas bufantes até o cotovelo ou são retas até o punho. A frente da blusa é enfeitada de babadinhos ou rendas ou como acabamento leva um fichu. A silhueta é marcada por um cinto bem apertado. Seus acessórios são a sombrinha ou o leque, os brincos e a corrente de ouro ou o broche. Calça botinhas ou sapatos fechados. Além da saia ou blusa, a nova gaúcha não deixa de usar a saia e o casaquinho que muito a caracterizam na época anterior.
Do início do século usa a saia e blusa ou vestido. A saia muitas vezes é estampada em tecido leve. Seu corte determina, às vezes, um babado ou pregas no final da mesma e esta é menos rodada do que na época anterior. A blusa tem mangas bufantes até o cotovelo ou são retas até o punho. A frente da blusa é enfeitada de babadinhos ou rendas ou como acabamento leva um fichu. A silhueta é marcada por um cinto bem apertado. Seus acessórios são a sombrinha ou o leque, os brincos e a corrente de ouro ou o broche. Calça botinhas ou sapatos fechados. Além da saia ou blusa, a nova gaúcha não deixa de usar a saia e o casaquinho que muito a caracterizam na época anterior.
O PEÃO
Bombachas de favos ou pregas, alpargatas ou botas fortes e chapéu ou boina, camisa listrada ou xadrez, jaqueta de brim ou lã, guaiaca e poncho. O lenço no pescoço, a faixa e o colete aparecem vez por outra. Usa a faca e a chaira. Não raras vezes, vê-se o peão calçando chinelos-de-dedo, galocha ou o chinelo de couro. Suas esporas, quando as têm, são de ferro.
A PRENDA
1950 até nossos dias
Vestido de prenda com saia rodada e babados, ambos de tecidos de algodão, com estampado miúdo, de broderie ou de tecido de cor lisa. O corpo justo é fechado no pescoço, leva enfeites em rendas ou do mesmo tecido do vestido. As mangas ¾ bufantes ou não, vão até o cotovelo e babados dão o acabamento. Quando não leva babados no corpo, a prenda sobrepõe um fichu em renda crochê preso pelo broche. Meias brancas e bombachinhas e sapatos pretos. Xale de renda em lã crochê é o agasalho. Os cabelos presos ou soltos levam uma flor, e nas orelhas, os brincos balançantes.
1950 até nossos dias
Vestido de prenda com saia rodada e babados, ambos de tecidos de algodão, com estampado miúdo, de broderie ou de tecido de cor lisa. O corpo justo é fechado no pescoço, leva enfeites em rendas ou do mesmo tecido do vestido. As mangas ¾ bufantes ou não, vão até o cotovelo e babados dão o acabamento. Quando não leva babados no corpo, a prenda sobrepõe um fichu em renda crochê preso pelo broche. Meias brancas e bombachinhas e sapatos pretos. Xale de renda em lã crochê é o agasalho. Os cabelos presos ou soltos levam uma flor, e nas orelhas, os brincos balançantes.
Fonte: Gaúcho - Vestuário Tradicionalista e Costumes
Véra Stedile Zattera - 1996 - 2a edição.
Véra Stedile Zattera - 1996 - 2a edição.
O CHIMARRÃO
Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão
constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição
representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, como bebida
preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do
gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de
uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das
matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul.
O homem branco, ao chegar no pago gaúcho, encontrou
o índio guarani tomando o CAA, em porongo, sorvendo o CAÁ-Y, através do
TACUAPI.
Podemos dizer, que o chimarrão é a inspiração do
aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão – em - mão, mantém
acesa a chama da tradição e do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos
mais longínquos rincões do pago do sul, chegando a ser o maior veículo de
comunicação.
O mate é a voz quíchua, que designa a cuia, isto é,
o recipiente para a infusão do mate. Atualmente, por extensão passou a designar
o conjunto da cuia, erva-mate e bomba, isto é, o mate pronto.
O homem do campo passou o hábito para a cidade, até
consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de
resistência cultural espontânea.
Os avios ou os apetrechos do mate constituem o conjunto de utensílios usados para fazer o mate. Os avios do mate são fundamentalmente a cuia e a bomba.
A CUIA NOVA
Quando a cuia é nova, é necessário curti-la antes
de começar a matear. Para tal, é necessário enchê-la de erva-mate pura ou ainda
misturada com cinza vegetal e água quente, que deve permanecer de dois a três
dias, mantendo a umidade, para que fique bem curtida, impregnando o gosto da
erva em suas paredes. O uso da cinza é para dar maior resistência ao porongo.
Após o tempo determinado, retira-se a erva da cuia e, com uma colher, raspa-se
bem o porongo, para retirar alguns baraços que tenham ficado.
VOCABULÁRIO
Caá = erva-mate
Caá-y = bebida do mate = chimarrão
Tacuapi= bomba primitiva, feita de taquara pelos
índios guaranis
EM RELAÇÃO A COMPANHIA, O MATE PODE SER TOMADO DE
TRÊS MANEIRAS
MATE SOLITO : quando não precisa de estímulo maior
para matear, a não ser a sua própria vontade. É o verdadeiro mateador.
MATE DE
PARCERIA : quando se espera por um ou mais companheiros para matear a
fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinho.
RODA DE MATE: é na roda
de mate, que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção
de raça, credo, cor ou posse material. Irmanados num clima de respeito, o mate
integra gerações numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade
gaúcha.
CHIMARRÃO É RICO EM POESIA
Antigamente, Quando os namoros eram de longe,
através de troca de olhares, os apaixonados utilizavam o mate como meio de
comunicação e, de acordo com o que era posto na cuia, a mensagem era recebida e
interpretada. Ao longo de sua história, o chimarrão é utilizado como veículo
sutil de comunicação com objetivos sentimentais.
Atualmente, os costumes mudaram, mas o hábito do chimarrão
permanece cada vez mais forte, caracterizando o povo gaúcho.
SIGNIFICADO DOS MATES
* Mate com açúcar: quero a tua amizade.
* Mate com açúcar queimado: és simpático.
* Mate com canela: só penso em ti.
* Mate com casca de laranja: vem buscar-me.
* Mate com mel: quero casar contigo.
* Mate frio: desprezo-te.
* Mate lavado: vai tomar mate em outra
casa .
* Mate enchido pelo bico da bomba: vás embora.
* Mate muito amargo (redomão): chegaste tarde, já tenho outro amor.
* Mate com sal: não apareças mais aqui.
* Mate muito longo: a erva está acabando.
* Mate curto: pode prosear a vontade
* Mate servido com a mão esquerda: você não é bem vindo
* Mate doce: simpatia.
A LENDA DA ERVA MATE
Contam que um guerreiro guarani, que pela velhice
não podia mais sair para as guerras, nem para a caça e pesca, porque suas
pernas trôpegas não mais o levavam, vivia triste em sua cabana. Era cuidado por
sua filha, uma bela índia chamada Yari, que o tratava com imenso carinho,
conservando - se solteira, para melhor se dedicar ao pai.
Um dia, o velho guerreiro e sua filha receberam a visita de um viajante, que foi muito bem tratado por eles. À noite, a bela jovem cantou um canto suave e triste para que o visitante adormecesse e tivesse um bom descanso e o melhor dos sonos.
Ao amanhecer, antes de recomeçar a caminhada, o viajante confessou ser enviado de Tupã, e para retribuir o bom trato recebido, perguntou aos seus hospedeiros o que eles desejavam, e que qualquer pedido seria atendido, fosse qual fosse.
O velho guerreiro, lembrando que a filha, por amor a ele, para melhor cuidá-lo, não se casava apesar de muito bonita e disputada pelos jovens guerreiros da tribo, pediu algo que lhe devolvesse as forças, para que Yari, livre de seu encargo afetivo, pudesse casar.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvores de Caá e ensinou a preparar a infusão, que lhe devolveria as forças e o vigor, e transformou Yari em deusa dos ervais, protetora da raça guarani.
A jovem passou a chamar-se Caá-Yari, a deusa da erva-mate, e a erva passou a ser usada por todos os componentes da tribo, que se tornaram mais fortes, valentes e alegres.
Um dia, o velho guerreiro e sua filha receberam a visita de um viajante, que foi muito bem tratado por eles. À noite, a bela jovem cantou um canto suave e triste para que o visitante adormecesse e tivesse um bom descanso e o melhor dos sonos.
Ao amanhecer, antes de recomeçar a caminhada, o viajante confessou ser enviado de Tupã, e para retribuir o bom trato recebido, perguntou aos seus hospedeiros o que eles desejavam, e que qualquer pedido seria atendido, fosse qual fosse.
O velho guerreiro, lembrando que a filha, por amor a ele, para melhor cuidá-lo, não se casava apesar de muito bonita e disputada pelos jovens guerreiros da tribo, pediu algo que lhe devolvesse as forças, para que Yari, livre de seu encargo afetivo, pudesse casar.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvores de Caá e ensinou a preparar a infusão, que lhe devolveria as forças e o vigor, e transformou Yari em deusa dos ervais, protetora da raça guarani.
A jovem passou a chamar-se Caá-Yari, a deusa da erva-mate, e a erva passou a ser usada por todos os componentes da tribo, que se tornaram mais fortes, valentes e alegres.
RECIPIENTES PARA ÁGUA
CALDEIRA: recipiente grande, muito utilizada para
aquecer grande quantidade de água, para diversas finalidades. é mais bojuda que
o jarro, não possui tampa nem bico tubular. Os fogões à lenha possuem um
recipiente chamado caldeira, que tem a mesma função da caldeira, semelhante ao
jarro .
CHALEIRA GRANDE: de uso semelhante ao da caldeira.
É muito encontrada nas cozinhas da campanha, nos fogões de barro e nos galpões
e nos braseiros do fogo de chão. Por ser muito grande, seu manejo é incômodo.
CHALEIRA MÉDIA: Também conhecida por pava.
Devido ao seu tamanho, é a mais usada, quer para aquecer a água, quanto para
servir o mate.
CHALEIRA PRETA DE FERRO: varia muito de tamanho e forma mas é o tipo mais
comum. Com o uso, chega a criar uma crosta de picumã, que não deve ser
removida, pois pode furar com facilidade.
CAMBONA PRIMITIVA: estas cambonas vinham da
Inglaterra, com chá-da-índia. Eram feitas de cobre e possuíam a parte de baixo
arredondada e sua alça era deita de arame ou de lata. Serviam para preparar
alimentos, aquecer água. Tem um refrão popular, que muito bem traduz o quanto à
cambona é desajeitada, virando com muita facilidade, que é: “Cambona em cima de
tição, tomarás mate ou não!”
CAMBONA: pode ser feita de qualquer lata, pois
sua finalidade é única e exclusivamente a de aquecer água, sem precisar de
muito fogo. Sua confecção é simples, basta Um pedaço de arame passado várias
vezes junto ao local da lata, deixando Um rabicho para pegar e está pronta a
cambona. Alguns preferem improvisar um rabicho de arame na parte de cima ou uma
alça de arame, prendendo em cima e em baixo da lata e ainda enfiam no rabicho
ou na alça, um pedaço de osso de canela do gado, para evitar o calor ao pegar.
A picumã, que adere à cambona, não deve ser retirado, pois enfraquece o
recipiente.
CHICOLATEIRA: A chicolateira é um recipiente
usado nos fogões campeiros, para aquecer a água. Ela difere da cambona, uma vez
que possui alça, tampa e um pequeno bico. É um utensílio que requer algum
acabamento. È muito usada, não só nos galpões e cozinhas campeiras, como também
por carreteiros e tropeiros. O termo chicolateira é uma corruptela de
chocolateira.
Fonte:
Tecnologia
ENERGIA
EÓLICA
A energia eólica é a energia obtida pelo movimento do ar (vento). É uma
Grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são
colocadas em locais abertos e com
boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas turbinas
gera energia elétrica.
O
Rio Grande do Sul é responsável por 17,5% da energia eólica contratada no país.
Existem cinco usinas eólicas no Rio Grande do Sul,
mas apenas uma fica no bioma pampa : a usina eólica do Cerro Chato situada no
município de Santana do Livramanto.
O
complexo faz parte de um grupo de quatro empreendimentos que a Eletrosul está construindo no Estado.
Sua
construção foi iniciada em junho de 2010, e teve seu termino sendo inaugurada
oficialmente no final da manhã do dia 16 de junho deste ano.
O empreendimento é uma parceria da
Eletrosul Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras (90%) com a Wobben
(10%).
Fonte imagem: blogsantanense.net
A capacidade instalada total
do empreendimento de 90 MW é suficiente para atender o consumo de
aproximadamente 500 mil pessoas: seis vezes a população de Sant’Ana do
Livramento.
O investimento de R$ 400 milhões tem como resultado
a produção de energia limpa e ainda a
criação de 1.300 empregos diretos e 1.800 indiretos.
Ainda no Bioma Pampa :
Próximo ao parque do Cerro Chato, a
Eletrosul e seus parceiros estão construindo um segundo complexo, o de
Livramento. São mais 78 megawatts (MW) de capacidade de geração, e que deverão
ser entregues no primeiro trimestre de 2013.
Os três novos complexos produzirão
energia suficiente para atender o consumo de aproximadamente 3,2 milhões de
pessoas.
Conforme
a Eletrobras, os investimentos nesses quatro parques eólicos somam mais de R$
2,1 bilhões.
Referências blibliográficas: http://www.eletrosul.gov.br , http://zerohora.clicrbs.com.br , http://wp.clicrbs.com.br/livramento/?topo=77,1,1 e http://www.caderno7.com/
ARROZ É A NOVA FONTE DE ENERGIA LIMPA
BIOCOMBUSTÍVEL FEITO A PARTIR DO GRÃO PODE TAMBÉM MELHORAR A RENDA DOS PRODUTORES GAÚCHOS
Duas
empresas de agroindústria no Rio Grande do Sul, localizadas em São Borja (oeste
do estado) e em Camaquã (no leste, próxima à Lagoa dos Patos), começam a
produzir etanol do arroz, em escala experimental (ainda não comercial).
A perspectiva é criar uma alternativa
para a produção do combustível e no futuro ter mais uma destinação para o arroz
não consumido como alimento (grãos quebrados, de tipo 3 e tipo 4)
Em volume de litros, a capacidade de
produção de etanol com arroz é o dobro da capacidade de produção de biodiesel
com soja. Apesar do potencial, a produção em
escala comercial de etanol de arroz ainda não tem previsão. A legislação
brasileira apenas regula o uso do etanol extraído da cana.
A Embrapa
Clima Temperado, com sede em Pelotas (RS), está desenvolvendo um grão propício
para a produção de etanol, com o dobro do tamanho da média. A nova linhagem de
arroz, apelidada como gigante, foi apresentada na abertura oficial da colheita
deste ano (fevereiro) e poderá chegar ao mercado em 2013 ou 2014.
ARROZ GIGANTE PARA SILAGEM E ETANOL
A Embrapa está desenvolvendo uma linhagem
de arroz que tem o dobro do tamanho dos grãos convencionalmente usados na
alimentação humana. O chamado arroz gigante não atende aos padrões da indústria
e do consumidor brasileiro. No entanto, ele pode ser ótimo para a produção de
álcool e para a alimentação animal.
Fonte
imagem: rafaelnemitz.com
A
produtividade do arroz gigante é superior a 12 toneladas por
hectare, o que é quase o dobro das cultivares tradicionais, que
ficam entre 7,5 toneladas. Além de ser bastante produtiva, ela
apresenta qualidades agronômicas como a rusticidade e a boa
adaptação as áreas rizícolas do Rio Grande do Sul.
Em média, mil grãos de uma cultivar normal
pesa em torno de 25 gramas e nessa nova linhagem, mil grãos pesam 52
gramas. Isso nos dá mais possibilidade de matéria prima para o
etanol. O que a gente tem percebido é que um quilo de arroz pode
produzir em torno de 400 a 480 ml de álcool, ou seja, cada tonelada
de arroz produz 480 litros de etanol — explica Ariano Magalhães,
pesquisador da Embrapa Clima Temperado.
Por enquanto, a linhagem foi registrada como AB 11047 e
está cumprindo todas as exigências normativas para ser registrada
como uma cultivar comercial e deve chegar às lavouras dos produtores
em 2014.
Referências
bibliográficas : http://planetaarroz.com.br
, http://www.diadecampo.com.br
e http://www.embrapa.br/
Animais
Mamíferos no Bioma Pampa
Javali
O Javali é um animal de origem
europeia, que foi trazido para o Uruguai para servir de atração em safáris de
caça. Mas fugiu do controle e invadiu a fronteira no pampa gaúcho,
principalmente na região de Herval e se espalhando pelos municípios vizinhos.
desde então vem causando problemas na lavouras de vários estados do Brasil,
além de atacar e se alimentar com filhotes de outras espécies. O javali extermina
tudo que vem pela frente, e como não tem um predador natural, é um impacto
muito grande para a biodiversidade.
Hoje, a única forma de controle
que se tem é a caça, e no sul em algumas épocas do ano é liberado e o IBAMA
estuda a ampliação para o Brasil todo.
Tatu
É nativo do continente americano.
O tatu tem grande importância ecológica, pos eles se alimentam de insetos, o que contribui para o controle de formigas e cupins. Na Universidade de Alegrete, foi feita uma pesquisa sobre a dieta dos tatus e foi constatado em um único exemplar de um tatu-mulita com 2,5 quilos é capaz de consumir 8855 invertebrados em uma única noite.
Boi
O boi é descendente da Europa e da Ásia. Sua domesticação teve início há mais de 5000 e 6000 anos atrás. Os bovinos domesticados tinham várias serventias para o ser humano, como: animal de carga e a produção de leite em vida e carne/couro após a morte. Era incomum a criação de gado para alimentação, a carne do animal era consumida apenas se ele morresse ou não tivesse mais utilidades. Hoje em dia os bovinos são os principais figurantes da indústria de produção de carne.
Esta espécie foi domesticada pelo homem e é explorada para a produção de leite, carne, e pele (couro) e também como meio de transporte e animal de carga. Também os ossos são aproveitados para a fabricação de garinha, sabão e rações animais. O casco e os chifres tem usos diversos e os pelos das orelhas são usados para a confecção de pincéis artísticos.
Aves no Bioma Pampa
Existem mais de 385 espécies de aves no bioma pampa,
a seguir explicaremos três tipos:
Nothura Maculosa: Mais conhecida como Perdiz. Ave característica do Bioma Pampa. Espécia associada ao ecossistema 'campo'. Faz seu ninho no chão, no meio da vegetação herbácea. A alimentação é essencialmente insectívora no primeiro mês de vida, após o qual se tornam praticamente herbívoros: grãos (trigo, cevada, aveia), bolota, folhas, rebentos, bagas, flores, e raízes de uma grande variedade de plantas espontâneas.
Vanellus Chilensis: Mais conhecido como Quero-quero. Ave símbolo do Rio Grande do Sul. Vive em regiões abertas, como campos e pastagens, sendo encontrado sempre no chão. Quando um observador se aproxima, fica sobrevoando a área emitindo estridente vocalização. O quero-quero é sempre o primeiro a dar o alarme quando algum intruso invade seus domínios. É uma ave briguenta que provoca rixa com qualquer outra espécie habitante da mesma campina. As capivaras tiram bom gosto da convivência com o quero-quero, pois, conforme a intonação, o grito dessa ave pode representar perigo.
Furnarius Rufus: O joão-de-barro é tido como um pássaro trabalhador e inteligente. Conhecido por suas casas feitas no alto de postes, tronco de árvores e até mesmo nos paus de currais. Curiosamente o joão-de-barro não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas, ele faz um tipo de rodízio entre alguns ninhos e, na falta de um lugar adequado para construir um novo ninho, esta ave faz novas construções em cima ou ao lados dos antigos.
Répteis no Bioma Pampa
São catalogadas 110 espécies de repteis existentes
aqui no bioma pampa.
Alguma delas é: A Nova espécie de coral-verdadeira (Micrurus Corallinus).
Outra é a Tartaruga-verde-e-amarela ( Chrysemys dorbigni ) .
Alguma delas é: A Nova espécie de coral-verdadeira (Micrurus Corallinus).
É uma das espécies de cobra-coral verdadeira, pertencente à
família dos Elapídeos. Alimenta-se de outros répteis inclusive outras
serpentes, exceto cascavel. Seu veneno é caracterizado por apresentar uma alta
neurotoxicidade associada com toxinas pré e pós sináptica, que causa entre
outros sintomas paralisia do diafragma que resulta fatalmente em morte.
Os acidentes com essa espécie não são
comuns devido aos dentes pequenos (dentição proteróglifa), são encontradas com
facilidade no Rio Grande do SulOutra é a Tartaruga-verde-e-amarela ( Chrysemys dorbigni ) .
Apresenta
carapaça de cor verde e amarela. Seu tamanho varia de 15 a 25 cm. Vivem nos
rios, banhados, pântanos e açudes. Alimenta-se de pequenos invertebrados,
peixes, sementes, frutos e algas .
E também
temos a Cruzeira (Bothrops alternatus).
É uma das
maiores viboras, pode atingir até 2 m de comp. Vive em campos, lugares altos e
pedregosos e margens de matas. Alimenta-se de ratos, preás, aves e rãs. Sua
peçonha é muito ativa.
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