ENERGIA
EÓLICA
A energia eólica é a energia obtida pelo movimento do ar (vento). É uma
Grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são
colocadas em locais abertos e com
boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas turbinas
gera energia elétrica.
O
Rio Grande do Sul é responsável por 17,5% da energia eólica contratada no país.
Existem cinco usinas eólicas no Rio Grande do Sul,
mas apenas uma fica no bioma pampa : a usina eólica do Cerro Chato situada no
município de Santana do Livramanto.
O
complexo faz parte de um grupo de quatro empreendimentos que a Eletrosul está construindo no Estado.
Sua
construção foi iniciada em junho de 2010, e teve seu termino sendo inaugurada
oficialmente no final da manhã do dia 16 de junho deste ano.
O empreendimento é uma parceria da
Eletrosul Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras (90%) com a Wobben
(10%).
Fonte imagem: blogsantanense.net
A capacidade instalada total
do empreendimento de 90 MW é suficiente para atender o consumo de
aproximadamente 500 mil pessoas: seis vezes a população de Sant’Ana do
Livramento.
O investimento de R$ 400 milhões tem como resultado
a produção de energia limpa e ainda a
criação de 1.300 empregos diretos e 1.800 indiretos.
Ainda no Bioma Pampa :
Próximo ao parque do Cerro Chato, a
Eletrosul e seus parceiros estão construindo um segundo complexo, o de
Livramento. São mais 78 megawatts (MW) de capacidade de geração, e que deverão
ser entregues no primeiro trimestre de 2013.
Os três novos complexos produzirão
energia suficiente para atender o consumo de aproximadamente 3,2 milhões de
pessoas.
Conforme
a Eletrobras, os investimentos nesses quatro parques eólicos somam mais de R$
2,1 bilhões.
Referências blibliográficas: http://www.eletrosul.gov.br , http://zerohora.clicrbs.com.br , http://wp.clicrbs.com.br/livramento/?topo=77,1,1 e http://www.caderno7.com/
ARROZ É A NOVA FONTE DE ENERGIA LIMPA
BIOCOMBUSTÍVEL FEITO A PARTIR DO GRÃO PODE TAMBÉM MELHORAR A RENDA DOS PRODUTORES GAÚCHOS
Duas
empresas de agroindústria no Rio Grande do Sul, localizadas em São Borja (oeste
do estado) e em Camaquã (no leste, próxima à Lagoa dos Patos), começam a
produzir etanol do arroz, em escala experimental (ainda não comercial).
A perspectiva é criar uma alternativa
para a produção do combustível e no futuro ter mais uma destinação para o arroz
não consumido como alimento (grãos quebrados, de tipo 3 e tipo 4)
Em volume de litros, a capacidade de
produção de etanol com arroz é o dobro da capacidade de produção de biodiesel
com soja. Apesar do potencial, a produção em
escala comercial de etanol de arroz ainda não tem previsão. A legislação
brasileira apenas regula o uso do etanol extraído da cana.
A Embrapa
Clima Temperado, com sede em Pelotas (RS), está desenvolvendo um grão propício
para a produção de etanol, com o dobro do tamanho da média. A nova linhagem de
arroz, apelidada como gigante, foi apresentada na abertura oficial da colheita
deste ano (fevereiro) e poderá chegar ao mercado em 2013 ou 2014.
ARROZ GIGANTE PARA SILAGEM E ETANOL
A Embrapa está desenvolvendo uma linhagem
de arroz que tem o dobro do tamanho dos grãos convencionalmente usados na
alimentação humana. O chamado arroz gigante não atende aos padrões da indústria
e do consumidor brasileiro. No entanto, ele pode ser ótimo para a produção de
álcool e para a alimentação animal.
Fonte
imagem: rafaelnemitz.com
A
produtividade do arroz gigante é superior a 12 toneladas por
hectare, o que é quase o dobro das cultivares tradicionais, que
ficam entre 7,5 toneladas. Além de ser bastante produtiva, ela
apresenta qualidades agronômicas como a rusticidade e a boa
adaptação as áreas rizícolas do Rio Grande do Sul.
Em média, mil grãos de uma cultivar normal
pesa em torno de 25 gramas e nessa nova linhagem, mil grãos pesam 52
gramas. Isso nos dá mais possibilidade de matéria prima para o
etanol. O que a gente tem percebido é que um quilo de arroz pode
produzir em torno de 400 a 480 ml de álcool, ou seja, cada tonelada
de arroz produz 480 litros de etanol — explica Ariano Magalhães,
pesquisador da Embrapa Clima Temperado.
Por enquanto, a linhagem foi registrada como AB 11047 e
está cumprindo todas as exigências normativas para ser registrada
como uma cultivar comercial e deve chegar às lavouras dos produtores
em 2014.
Referências
bibliográficas : http://planetaarroz.com.br
, http://www.diadecampo.com.br
e http://www.embrapa.br/
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