terça-feira, 17 de julho de 2012

Tecnologia


                                               ENERGIA EÓLICA



    A energia eólica é a energia obtida pelo movimento do ar (vento). É uma abundante fonte de energia, renovável e limpa (não gera poluição e não agride o meio ambiente). 

      Grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são colocadas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas turbinas gera energia elétrica. 

                         Fonte imagem: http: infosurhoy. com

ENERGIA EÓLICA NO BIOMA PAMPA

    O Rio Grande do Sul é responsável por 17,5% da energia eólica contratada no país.

  Existem cinco usinas eólicas no Rio Grande do Sul, mas apenas uma fica no bioma pampa : a usina eólica do Cerro Chato situada no município de Santana do Livramanto.

    O complexo faz parte de um grupo de quatro empreendimentos que a Eletrosul está  construindo no Estado.
  Sua construção foi iniciada em junho de 2010, e teve seu termino sendo inaugurada oficialmente no final da manhã do dia 16 de junho deste ano.

    O empreendimento é uma parceria da Eletrosul Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras (90%) com a Wobben (10%). 

      Fonte imagem: blogsantanense.net

     O complexo conta com 45 aerogeradores que já estão em funcionamento e tem capacidade de geração de energia para este ano estimada em 300 gigawatts-hora (GWh).
    
    A capacidade instalada total do empreendimento de 90 MW é suficiente para atender o consumo de aproximadamente 500 mil pessoas: seis vezes a população de Sant’Ana do Livramento.

    O investimento de R$ 400 milhões tem como resultado a produção de energia limpa e  ainda a criação de 1.300 empregos diretos e 1.800 indiretos.

Fonte imagem:caderno7.com
         
 Ainda no Bioma Pampa :

  Próximo ao parque do Cerro Chato, a Eletrosul e seus parceiros estão construindo um segundo complexo, o de Livramento. São mais 78 megawatts (MW) de capacidade de geração, e que deverão ser entregues no primeiro trimestre de 2013.

 Outros dois complexos serão construídos em Santa Vitória do Palmar e Chuí, no litoral Sul do Estado que, juntos, irão gerar 402 MW.

Os três novos complexos produzirão energia suficiente para atender o consumo de aproximadamente 3,2 milhões de pessoas.

Conforme a Eletrobras, os investimentos nesses quatro parques eólicos somam mais de R$ 2,1 bilhões.


ARROZ É A NOVA FONTE DE ENERGIA LIMPA

Fonte imagem:brasil247.com

        
BIOCOMBUSTÍVEL FEITO A PARTIR DO GRÃO PODE TAMBÉM MELHORAR A RENDA  DOS PRODUTORES GAÚCHOS

    Duas empresas de agroindústria no Rio Grande do Sul, localizadas em São Borja (oeste do estado) e em Camaquã (no leste, próxima à Lagoa dos Patos), começam a produzir etanol do arroz, em escala experimental (ainda não comercial).
    A perspectiva é criar uma alternativa para a produção do combustível e no futuro ter mais uma destinação para o arroz não consumido como alimento (grãos quebrados, de tipo 3 e tipo 4)
    O arroz tem uma produtividade para etanol que pode se equivaler ao rendimento da cana de açúcar, e é superior a do sorgo e do trigo - 420 litros de etanol por tonelada de arroz, contra 400 litros de etanol por tonelada de trigo como produzido na Rússia, Canadá e Inglaterra.
    Em volume de litros, a capacidade de produção de etanol com arroz é o dobro da capacidade de produção de biodiesel com soja.Apesar do potencial, a produção em escala comercial de etanol de arroz ainda não tem previsão. A legislação brasileira apenas regula o uso do etanol extraído da cana.
    A Embrapa Clima Temperado, com sede em Pelotas (RS), está desenvolvendo um grão propício para a produção de etanol, com o dobro do tamanho da média. A nova linhagem de arroz, apelidada como gigante, foi apresentada na abertura oficial da colheita deste ano (fevereiro) e poderá chegar ao mercado em 2013 ou 2014.

                                     ARROZ GIGANTE PARA SILAGEM E ETANOL
    A Embrapa está desenvolvendo uma linhagem de arroz que tem o dobro do tamanho dos grãos convencionalmente usados na alimentação humana. O chamado arroz gigante não atende aos padrões da indústria e do consumidor brasileiro. No entanto, ele pode ser ótimo para a produção de álcool e para a alimentação animal.

Fonte imagem: rafaelnemitz.com

     A produtividade do arroz gigante é superior a 12 toneladas por hectare, o que é quase o dobro das cultivares tradicionais, que ficam entre 7,5 toneladas. Além de ser bastante produtiva, ela apresenta qualidades agronômicas como a rusticidade e a boa adaptação as áreas rizícolas do Rio Grande do Sul.
     Em média, mil grãos de uma cultivar normal pesa em torno de 25 gramas e nessa nova linhagem, mil grãos pesam 52 gramas. Isso nos dá mais possibilidade de matéria prima para o etanol. O que a gente tem percebido é que um quilo de arroz pode produzir em torno de 400 a 480 ml de álcool, ou seja, cada tonelada de arroz produz 480 litros de etanol — explica Ariano Magalhães, pesquisador da Embrapa Clima Temperado.

    Por enquanto, a linhagem foi registrada como AB 11047 e está cumprindo todas as exigências normativas para ser registrada como uma cultivar comercial e deve chegar às lavouras dos produtores em 2014.
 
 


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